sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Retrato do amor

(NESTA HISTÓRIA FAÇO O PAPEL DE RAPAZ A DESCREVER A SUA AMADA)

No meio de tantas pessoas que passavam impacientemente neste jardim que havia no pátio da escola, destacou-se uma jovem rapariga. Uma garota cujo olhar e sorriso me encantaram pela sua ternura.

Estava sentada num dos bancos, a tocar delicadamente a sua guitarra e a trautear melodicamente a canção que estava a compor. Era esguia, de estatura média e vestia-se de um modo moderno. Foi então que os meus apaixonados olhos se concentraram a examinar cada traço que ela tinha. Os seus profundos olhos negros transmitiam uma tal sensação de mistério, que me fez desejar aventurar-me na descoberta desse novo mundo. Os seus longos, flamejantes cabelos ruivos embalavam-me num terno sono.

Toda ela me fascinava, já para não falar do seu sublime sorriso. Com ele falava amavelmente com os seus amigos, demonstrava a sua bravura, ria efusivamente e cantava. Sempre que andava ou corria, não se ouvia qualquer barulho dos seus passos de pluma. Cada passo reflectia a leveza e ingenuidade do seu coração. Quanto saltava no seu majestoso cavalo platinado, voava graciosamente…

Não importa que ela esteja perto ou esteja longe, os seus olhos jamais serão esquecidos, assim como aquele mundo que me fez descobrir. Agora, nada mais queria senão protegê-la e apoiá-la para todo o sempre.


Escrito por Inês Pedro S. Q. Borges

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