Sou uma flor
Que apesar de bela,
Vive numa novela
Cheia de terror.
Sou um livro
Que escreve todo o seu destino,
Onde a escuridão serve
O seu senhor.
Sou um cristal
Onde brilha um sorriso
Que outrora se perdeu.
Sou a farinha
De tão amarga ser,
Torna-se docinha
Num pão para aquecer.
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