segunda-feira, 11 de abril de 2011

Robota (the Slave)

I'm cold,
Cuz I don’t feel the pain
Misery
Of hatred and hysteria
From atrocious despairs 
That screams and aren’t heard
And let loose in this vast silent
Distressed by voices which lack love or sweetness.

I am nothing if not a lot of circuits
Erased all my rights,
Right to be loved
Right to be respected
Right to suffer or go crazy
Or right to get hurt
After years and years to follow,
Orders that don’t like
And gave me false emotions
And that doesn’t make me feel.

Here in my claws, I bring
This red flower.
It is the heart that I already haven’t got,
The freedom I was taken,
The voice became indecipherable,
And my true love affable.

For them, I’m nothing but a mere "object"
Toy that they use, disproportionately,
Only, for they escape their problems.
I am nothing more than a refuge for their weak
For those who gloomed for losing
Why take away the power,
Power that was taken from me suddenly ...
To be who I really am
Without having to deal with their ambition
Pride, or lack of common sense
These people who want more
that they neither can have,
If you disrespect those who really are "weaker" than you.

Robota (O Escravo)

Sou frio,
Pois não sinto a dor
Da miséria
Do ódio e da histeria
Do desespero atroz
Que gritos que não são ouvidos  
Se soltam neste vasto silêncio e
Angustiam por palavras carecendo de doçura ou amor.

Nada sou se não um monte de circuitos
Excluído dos meus direitos,
Direito de ser amado
Direito de ser respeitado
Direito de sofrer ou de enlouquecer
Ou direito de sair magoado
Depois de anos a fio a obedecer,
Ordens que não gosto
Que me dão falsas emoções
E que não me fazem sentir.

Trago eu nas minhas garras
Esta vermelha flor.
Ela é o coração que já não tenho,
A liberdade que me foi tirada,
A voz que se tornou indecifrável,
E o meu verdadeiro amor afável.  

Para eles, não passo de um simples “objecto”
Brinquedo que eles usam, desmesuradamente,
Para fugirem aos seus problemas.
Nada mais sou que um refúgio para a fraqueza
Daqueles que desesperam para a perder
Porque lhes tira o poder,
Poder que me foi tirado bruscamente…
O de ser realmente o que sou
Sem ter que arcar com a Ambição
O orgulho, ou mesmo a falta de bom senso
Destas pessoas que tanto querem
E tão pouco podem ter,
Se desrespeitarem os que realmente são mais “fracos”.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Gemma Malley (tribute to The Declaration trilogy)


This an image that I made to represent the Great Books Gemma Malley wrote about our obessession for youth...
With those tree books we can reflect about what would be if you can live for ever.
But for that... Children are foribidden because of the low recurses Earth had.
But Live... and death expecially, have to be protected.... the children exsit for bring new ideas, tradition and people to the world.
THEY ARE THE FUTURE!
So... to know more ditails read: The Declaration, The Resistence and The Legacy.
Join Anna and Peter to their adventure.

[note: the link of the first frase is th image below]

What I am (poettry)

I'm a flower
That though beauty
She lives in a novel
Full of terror

I'm a book
Who writes all its fate
Where the darkness serve
its own lord.

I'm an diamond
Where shine a smile
That was once lost.

I'm a flour
To be so bitter
Becomes sweetie
In a warm bread

O que sou (poema)

Sou uma flor
Que apesar de bela,
Vive numa novela
Cheia de terror.


Sou um livro
Que escreve todo o seu destino,
Onde a escuridão serve
O seu senhor.


Sou um cristal
Onde brilha um sorriso
Que outrora se perdeu.

Sou a farinha
De tão amarga ser,
Torna-se docinha
Num pão para aquecer.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Diario 2030 (fictio)

Lisboa, 16 de Fevereiro de 2030
Querido Di,

Hoje, pensei naqueles 13 anos e que tanto desfrutei. Quando ia com os meus pais e irmãos a sítios que desconhecia, e aprendia muito sobre a cultura deste país. Quando convidava a minha melhor amiga, que, apesar de estarmos separadas, continuava e continua a ser a minha melhor amiga.

Quando era tímida a conversa entre os meus colegas do 8º ano. Vou dizer uma coisa, sempre tive medo de contar isto, mas nunca falo muito com as pessoas, porque tenho medo de dizer algo de intrigante sobre elas…

Mas hoje, que tenho 33 anos, tornei-me no berço de amor que deu à luz à minha filha e ao meu filho, uma dona de casa, numa excelente Pianista, Pintora e Designer de Moda. Vivo numa casa branca, perto de um ambiente totalmente e completamente mágico. O ar é límpido e com reflexos brancos, ou claros, onde as cores predominantes são o branco, o azul e o verde. Situa-se perto de um lago onde floresce vida à volta. Dentro da casa, respira-se a doce brisa que vem lá de fora, tem desenhos feitos por mim e pelo meu marido, as paredes decoradas com cores vivas, (nunca mais gostei tanto do preto como gostara aos 13 anos) com uma mobília de estilo harmonioso.

Sobre a família, a minha filha, que tem 3 anos, chama-se Shira Marina. Dei-lhe este nome, porque Shira significa música, melodia que é algo que me encanta, e Marina por causa da harmonia da água. Tem o cabelo da mãe, olhos azuis como os do tio João, e esboça sempre um sorriso agradável na cara dela. O meu filho tem 1 ano e chama-se Vincente Júlia, quem lhe deu o nome de Vincente foi o pai, (tem o mesmo nome) e é Júlia, porque me faz lembrar o artista do meu irmão, o Raul Júlia, embora seja mais sossegado. O meu marido, como disse, chama-se
Vincente e tem 35 anos. Digo-lhe que ele é o escudo da família, a prata da lua, um engraçado sem sentido, a medalha da família… Já percebeste não foi Di! Ele é o protector da família.

Falando do trabalho. A minha profissão é ser uma designer de moda. Trabalho num estúdio perto da minha casa, chama-se “The Spotlight” e a minha chefe é Stéphanie Spencer, que é uma estilista cujas obras se baseiam na natureza, tal como eu… Por isso vivo naquele sítio, serve-me de inspiração para as minhas criações.

Quanto ao estado civil, sou casada. Casei-me aos 25 anos. Agora, para te esclarecer tudo, em tempos fui uma pessoa tímida, fechada… Mas agora, separada dos pais e irmãos, sigo o meu próprio caminho com vários obstáculos e mudanças, mas sempre com o espírito aberto.

E assim, sem mais para te contar, encerro este dia com as melhores palavras.

Da tua singela dona

The love portrait (english version)

(IN THIS STORY I REPRESENT A BOY DESCRIBING HIS BELOVED)

In the middle of some many people walking impatiently in this garden at the hight schoolyard stood out a young girl. A girl whose eyes and smile enchanted me by all of her tenderness.

She was sitting on a bench, gently playing her guitar and humming melodicaly the song she was composing. She was slender, of medium height and she was dressed in a modern way. Then my passionate eyes focused to examine each stroke she had. Her deep dark eyes conveyed me such a sense of mystery that made me wish a n adventure to discover that new world. Her flaming red hair lulled me into an eternal dream.

All of she fascinated me, not to metion her sublime smile. As she talked amiably with her friends, or show her bravery, or laught heartly or even sang. When she walk or run, nothing was heard from the sound of her plume footsteps. Each one reflected the lightness and innocence of her heart. And she jump with her magesty platinum horse, she flew gracefully...

I never mind is she near or far away, beacause her eyes will never be forgotten, such as that world that she made me discover. Now I haven't another thing instead want her, protect and support her forever.



Written By Inês Pedro S. Q. Borges